User Experience (UX), o que é isso?

Segundo a Wikipédia, que traz um conceito mais completo, a:

user experience (UX), envolve os sentimentos de uma pessoa em relação à utilização de um determinado produto, sistema ou serviço. A experiência do usuário destaca os aspectos afetivos, experienciais, significativos e valiosos de interação humano-computador e propriedade do produto. Além disso, inclui as percepções de uma pessoa dos aspectos práticos, tais como a utilidade, a facilidade de utilização e a eficácia do sistema. A experiência do usuário é de natureza subjetiva, pois é sobre a percepção e pensamento individual no que diz respeito ao sistema. A experiência do usuário é dinâmica, pois é constantemente modificada ao longo do tempo, devido à evolução das circunstâncias e inovações.”

A experiência do usuário (UX) é um termo voltado para avaliar como um produto se comporta no mundo real, e como o usuário vê e utiliza esse produto. Em si, é a experiência que o usuário tem com o produto desde o seu primeiro contato.

Qual a diferença entre usabilidade e UX?

A diferença entre os termos é fácil de explicar, por exemplo, a usabilidade trata do quão fácil é utilizar e aprender como funciona um produto ou, no nosso caso, uma aplicação. Já a user experience é voltada mais para a experiência que o usuário vai ter com as interações com a aplicação.

Como pensar em UX durante o desenvolvimento?

A percepção sobre cada detalhe de uma tela de um aplicativo é diferente para cada usuário, cada mente é uma sentença. Logo, os designers e desenvolvedores procuram desenvolver as telas pensando na aceitação da maioria dos usuários finais.

Para projetar a “experiência do usuário”, deve-se ter o seguintes cuidados:

  • Coordenar interações que podem ser checadas: dar feedbacks às ações do usuário, por exemplo, após o upload de uma imagem, mostre uma prévia para ele;
  • Interações cognitivas que estão fora de nosso controle: fazer com que o sistema esteja sempre no controle do usuário e que não haja imprevistos;
  • Reduzir interações negativas: prover um ambiente sem erros gráficos ou de processamento e sem perda de tempo ou que gere estresse ao usuário.

Como será trabalhada a percepção do usuário referente ao sistema, não adianta apenas ter uma interface bonita, necessita pensar em cada funcionalidade, em cada feedback, em cada posicionamento e disparo de alertas, ou seja, ter um bom planejamento de todas as funcionalidades, disposição de dados e etc. Você deve pensar em todas as possibilidades, o que é difícil de acertar na primeira tentativa. Veja o próximo tópico.

Esteja sempre próximo ao usuário

O feedback de utilização do produto é muito importante, além de você mostrar que a equipe de desenvolvimento tem interesse na opinião do seu usuário, ele se sentirá bem por ajudar no desenvolvimento indiretamente. Claro, existem diversas técnicas para coletar essas informações que vão desde janelas de avaliação dentro do próprio sistema, envio de formulários online através de emails ou entrevistas.

Também é uma ótima chance para recompensar o seu usuário pelo apoio. Planeje alguma ação com a área comercial/marketing.

Como formar a equipe de desenvolvimento?

É importante frisar que o UX não é um ambiente que deve ser desenvolvido por apenas um funcionário, é um serviço que deve ter a colaboração e integração de vários funcionários em um squad (pelotão).

A terminologia squad surgiu com o método de trabalho Spotify, onde as equipes de desenvolvimento são auto-suficientes e independentes entre si. Claro, existe um bom canal de comunicação entre elas.

Quando se fala em equipes auto-suficientes, deve-se levar em conta a formação dessas equipes. Ela é formada por profissionais de várias áreas, como por exemplo, programadores frontend ou backend, designers e marketing.  E por que isso é importante para o UX? O brainstorm que é gerado pela união de todas essas áreas de conhecimento e experiências. Porém, todavia entretanto, esses profissionais devem ter um bom jogo de cintura, mas pelo que vemos das novas gerações. isso é fácil de resolver.

Conclusão

A User Experience vai muito além de um design minimalista e bonito para interfaces de softwares ou de um processamento rápido e sem erros. Para desenvolver algo tendo por base a UX, deve-se estudar as pessoas que irão utilizar tal aplicação e ter a sensibilidade de entender o que elas esperam dela.

Deve-se também, ter em mente que as pessoas não tem muito tempo pra ficar lembrando de logins , senhas, preencher formulários, etc. Quando for planejar o projeto, tente facilitar ao máximo a vida do usuário, como por exemplo, preenchendo de forma automática a parte de endereço quando for digitado o CEP ou, em outro caso, crie vínculo com o usuário se realmente for necessário.

Outro fator muito relevante, é a inclusão digital de pessoas com alguma deficiência (visual ou motora) que dependem de softwares de leitura de tela para poderem usufruir do conteúdo de websites ou aplicações. Hoje em dia, na hora de planejar qualquer tipo de aplicação, esquecemos de preparar uma solução que seja acessível para qualquer pessoa, seja ela possuindo todas as suas capacidades ou não.

Fontes:

http://www.uxdesign.blog.br/user-experience/programacao-sobre-ux-na-cpbr9/

http://www.culturacolaborativa.com/afinal-o-que-e-user-experience-ou-ux/

http://www.fatdux.com/pt/what/what-is-ux

https://pt.wikipedia.org/wiki/Experiência_do_usuário

https://www.profissionaisti.com.br/2011/12/qual-a-diferenca-entre-ux-experiencia-do-usuario-e-usabilidade/

16 comentários em “User Experience (UX), o que é isso?

  1. Realmente o feedback da empresa no comentário do usuário é extremamente importante. Diversas vezes mandei um comentário não só sobre sites, mas também sobre jogos e a empresa nem sequer acho que leu.
    Dessa forma pessoas que poderiam ajudar um empresa melhorar, acabam desanimando, devido a empresa fazer pouco caso dos usuários.

    Curtido por 1 pessoa

    1. Realmente William, quando você preenche aquele formulário gigante de contato e passa meses sem uma resposta… é uma grande dor. As vezes, não é nem tanto a parte do desenvolvimento do próprio site, mas sim, quem gerencia ele que faz o mal uso dessa incrível ferramenta de comunicação.

      Curtir

  2. É instigante esse conceito é pensar na experiência do usuário como um todo, pois de nada adianta criarmos um software que traga muitos benefícios mas que não consegue se “vender” para o usuário.

    Curtido por 1 pessoa

    1. Exatamente Raquel. Ainda vivemos com o conceito de apenas fazer as funcionalidades, sem ter aquele apelo de estar fazendo para o usuário. Ainda bem que os tempos estão mudando e às pequenas empresas estão roubando o espaço das grandes empresas por causa da UX.

      Curtir

    1. Essa questão da acessibilidade me tocou bastante após uma visita que fiz ao Centro Tecnológico de Acessibilidade (CTA), em Bento Gonçalves. O trabalho deles despertou em mim um senso humano maior. Às vezes a gente se prende tanto há nossa realidade e não lembramos do pessoal que vive uma realidade um pouco diferente. Desde a minha visita, eu não consigo pensar em um projeto que não seja preparado para todos os públicos.

      Curtir

Deixe um comentário